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Hiperêmese gravídica: náuseas e vômitos anormais

Hiperêmese gravídica: náuseas e vômitos anormais

Sendo um dos primeiros sintomas relacionados à gravidez, os enjoos e vômitos são comuns e afetam muitas mulheres no início da gestação. Geralmente, esses episódios se desenvolvem a partir de 5 semanas de gestação, desaparecendo com cerca de 18 semanas de gravidez. Essas ocorrências estão relacionadas, principalmente, às alterações hormonais e podem ser amenizadas com alimentação adequada.

No entanto, existem mulheres que enfrentam enjoos e vômitos de maneira extrema, capazes de impedir uma alimentação adequada e uma rotina normal. Essa condição é chamada de hiperêmese gravídica, que atinge cerca de 2% das grávidas e, normalmente, cessam após o parto.

Grávidas com hiperêmese vomitam praticamente tudo que comem, isso ocasiona sensação de fraqueja e mal-estar contínuos. Os vômitos são tão persistentes que a maioria das pacientes apresentam perda de peso, desidratação, podendo danificar, inclusive, o fígado.

Como a alimentação via oral fica prejudicada, tendo em vista os constantes enjoos, em muitos casos o tratamento indicado é por via intravenosa, para restabelecimento dos níveis de hidratação. Por isso é imprescindível que a gestante, ao perceber níveis anormais de vômitos e náuseas, procure assistência médica especializada, para que seja analisada a gravidade das ocorrências, bem como se há desequilíbrio provocado pela perda de sódio, potássio e outros minerais.

Infelizmente, não se tem, ainda, métodos comprovados capazes de prevenir a hiperêmese. No entanto, desde que identificados os primeiros sinais de vômitos e náuseas que afetam de maneira significativa a vida da mulher, é imprescindível que se comunique ao médico responsável pelo pré-natal. Algumas recomendações, como dieta fracionada, alimentos leves, poucos gordurosos, podem auxiliar no alívio dos sintomas, bem como a prática de terapias complementares, como a acupuntura, por exemplo.  A atenção especializada aos casos de hiperêmese gravídica é essencial tanto para a mãe, quanto para o bebê!

Fonte: https://www.msdmanuals.com/

https://www.minhavida.com.br/

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